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Passos pretende reforçar a luta contra às desigualdades

15 de julho de 2015 às 15:30

O chefe do Governo quer fortalecer as parcerias com as instituições de solidariedade social de modo a que a sociedade futura seja "mais justa" e condigna

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou estar convencido que os próximos anos terão de ser dedicados ao combate às desigualdades, adiantando pretender "renovar e reforçar" a parceria com as instituições do sector social.

 

"Estou convencido que os próximos anos terão mesmo de ser dedicados a uma aposta muito significativa no combate às desigualdades", afirmou Passos Coelho esta quarta-feira de manhã, no Porto, na cerimónia de inauguração do novo Museu da Santa Casa da Misericórdia do Porto (MIPO).

 

O primeiro-ministro disse que "dentro do combate sem tréguas" que terá que ser feito às desigualdades, "torna-se ainda mais importante reforçar essa parceria com todo o sector social", porque "o Estado não tem capacidade só por si".

 

Passos Coelho sublinhou pretender "renovar e reforçar a grande parceria para futuro" entre o Estado e a Santa Casa da Misericórdia do Porto, bem como "todas as instituições de solidariedade social".

 

Estas parcerias "hão-de permitir, nos próximos anos, que todos, enquanto sociedade, possamos realmente executar uma obra de sociedade mais justa e que ofereça à generalidade das pessoas a expectativa de ter uma vida com mais liberdade, mas também mais condigna", frisou o chefe do Governo.

 

Passos Coelho salientou que os indicadores actuais mostram uma evolução no bem-estar da sociedade, contudo, há "desafios novos", o que obriga a investimentos constantes.

 

"Esse investimento hoje tem de ser contínuo, essa sociedade de conhecimento renova-se e aprofunda-se a cada dia que passa e novos desafios são, portanto, colocados à nossa frente, que obrigam as instituições a nunca descurar os aspectos que estão relacionados com a necessidade de dar a todos uma igualdade de oportunidades e de dar a todos a oportunidade de viver condignamente", disse.

 

Após a inauguração, o primeiro-ministro realizou um percurso a pé de cerca de meia hora pela zona da Ribeira do Porto, acompanhado pelo autarca da cidade, o independente Rui Moreira.

 

Desceu as renovadas ruas das Flores e de Sousa Viterbo, bem como a Mouzinho da Silveira, até à Casa do Infante, sob o olhar atento dos turistas e populares que por ali andavam e das dezenas de agentes da PSP, que iam cortando ruas para a comitiva passar.

 

Passos Coelho, que visitou a exposição sobre Emílio Biel patente na Casa do Infante, terminou o passeio a pé na avenida Gustavo Eiffel, na marginal ribeirinha, para conhecer as novas varandas sobre o Douro que foram construídas na zona da ponte Luís I no âmbito de uma empreitada da Águas do Porto.

 

À boleia da paragem junto à ponte, o vereador do Urbanismo da Câmara do Porto apresentou a Passos Coelho o projecto que Porto e Gaia têm para alargar a travessia inferior.

 

Entre cumprimentos e poucas expressões de desagrado pela sua passagem naquela zona da cidade, como "cuidado com a carteira", o primeiro-ministro foi essencialmente fotografado ao longo de todo o percurso, de cerca de um quilómetro.

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