Operação Miríade: Diplomatas suspeitos de usar rede para esconder dinheiro
Escutas terão permitido chegar a diplomatas sediados em Portugal.
Nas escutas realizadas para investigar a operação Miríade, a Polícia Judiciária (PJ) terá descoberto um esquema de lavagem de dinheiro que inclui diplomatas em Portugal.
Segundo a TVI, estes suspeitos terão recorrido à rede envolvida em tráfico de diamantes, droga e ouro através de militares para esconder dinheiro obtido de forma ilícita.
A Polícia Judiciária (PJ) executou, a 8 de novembro, 100 mandados de busca e fez 11 detenções, incluindo militares, um advogado, um agente da PSP e um guarda da GNR, no âmbito da Operação Miríade, num inquérito dirigido pelo Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa.
Em causa está a investigação a uma rede criminosa com ligações internacionais que "se dedica a obter proveitos ilícitos através de contrabando de diamantes e ouro, tráfico de estupefacientes, contrafação e passagem de moeda falsa, acessos ilegítimos e burlas informáticas", com vista ao branqueamento de capitais.
Em comunicado, o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) revelou que alguns militares portugueses em missões da ONU na República Centro-Africana podem ter sido utilizados como "correios no tráfego de diamantes", adiantando que o caso foi reportado em dezembro de 2019.
Com Lusa
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