Marcelo Rebelo de Sousa: "Agradeço a Francisco o carinho que devotou por Portugal"
Francisco "foi talvez a mais corajosa voz entre os líderes espirituais dos últimos 12 anos", destacou Presidente da República numa comunicação oficial relembrando o papel do Sumo Pontífice na defesa da "paz, da justiça" e na defesa dos "pobres e sofredores".
O Presidente da República falou ao país esta segunda-feira, dia da morte do Papa Francisco, para recordar que o Bispo de Roma "não era um qualquer chefe de Estado amigo de Portugal", mas sim "o sucessor da primeira entidade universal a reconhecer a nossa independência".
Marcelo Rebelo de Sousa considerou Francisco como um "amigo tardio e intenso" do nosso país, que conheceu Portugal e Fátima "tarde na sua vida". Mais precisamente foi em 2017com a canonização de Francisco e Jacinta Marto, os Pastorinhos de Fátima e desde então surgiu uma "intensa ligação" que "culminou na Jornada Mundial da Juventude".
Francisco "foi talvez a mais corajosa voz entre os líderes espirituais dos últimos 12 anos", destacou Presidente da República relembrando o papel do Sumo Pontífice na defesa da "paz, da justiça" e na defesa dos "pobres e sofredores".
"Em nome de todos os portugueses, crentes e não crentes, concordantes ou discordantes, agradeço a Francisco o carinho que devotou a Portugal", continuou antes de agradecer "sobretudo a sua presença ao lado dos que morrem vítimas das diárias negações dos direitos humanos, dos abusos e prepotências de toda a natureza, da guerra".
"Guardaremos a humildade do pároco nunca rendido as vestes do cardeal, do bispo, do Papa", considerou ainda Marcelo.
Depois de Marcelo Rebelo de Sousa ter apresentado uma proposta do Governo para que se faça luto nacional em homenagem ao Papa Francisco, o Governo vai decretar um luto nacional de três dias.
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