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Marcelo lamenta atraso na recuperação de casas ardidas

15 de dezembro de 2017 às 16:27

O Presidente da República defendeu que os trabalhos de recuperação têm que ser feitos "de forma consistente e desejavelmente acelerada".

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou hoje o atraso na reconstrução de casas ardidas na zona de Pedrógão Grande, defendendo que os trabalhos de recuperação têm que ser feitos "de forma consistente e desejavelmente acelerada".

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Marcelo em Tondela
Foto: LUSA / NUNO ANDRE FERREIRA
Marcelo em Tondela
Foto: LUSA / NUNO ANDRE FERREIRA
Marcelo em Tondela
Foto: LUSA / NUNO ANDRE FERREIRA
Marcelo
Foto: Nuno André Ferreira/LUSA
Marcelo
Foto: Nuno André Ferreira/LUSA
Marcelo
Foto: Nuno André Ferreira/LUSA
Marcelo
Foto: Nuno André Ferreira/LUSA
Marcelo
Foto: Nuno André Ferreira/LUSA
Marcelo
Foto: Nuno André Ferreira/LUSA

"Eu tinha chegado a dizer a certa altura perante a tragédia de Pedrógão que esperava no Natal que todos tivessem já as suas casas e pudessem estar em suas casas. Infelizmente, não é possível, mas que seja possível o mais cedo no próximo ano. Depois há a segunda tragédia e o mesmo se aplica à segunda tragédia", disse o chefe de Estado.

Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas na Universidade de Aveiro, em declarações à margem da cerimónia do 44.º aniversário daquela instituição.

No dia em que passam dois meses após os incêndios que devastaram aquela zona, o chefe de Estado disse que continuam a chegar à Presidência da República "mensagens de solidariedade, de sugestão e de proposta", defendendo que "é preciso que haja memória daquilo que aconteceu".

"Não haja ideia de que o ano foi todo muito bom, com um pequeno problema que foram as tragédias. Não é verdade. Houve neste ano o melhor e o pior. O melhor, em muitos aspectos económicos e financeiros e no prestígio internacional e, o pior, as tragédias. Portanto, o termos presente o que aconteceu é fundamental como lição para o futuro, porque há muito a refazer ainda nos próximos anos", observou.

No dia 15 de Outubro deflagraram mais de 500 incêndios, o maior número de fogos do ano, tendo as chamas atingido particularmente 27 concelhos da região Centro, sobretudo os distritos de Viseu, Guarda, Castelo Branco, Aveiro e Leiria.

Na madrugada de 16 de Outubro morreram 45 pessoas e cerca de 70 ficaram feridas devido às centenas de incêndios, que destruíram total ou parcialmente cerca de 800 habitações permanentes, quase 500 empresas e extensas áreas de floresta, estando ainda por apurar o valor global dos prejuízos, bem como o total da área ardida.

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