Jerónimo de Sousa regozija-se com eventual fim de propinas
O líder comunista alertou para a necessidade de acautelar o financiamento do setor universitário, apesar de estar satisfeito por ver outros partidos a defender o fim das propinas.
O líder comunista regozijou-se hoje com outras forças partidárias a defenderem o fim das propinas no ensino superior público, nomeadamente o PS, mas alertou para a necessidade de acautelar o financiamento do setor.
Jerónimo de Sousa falava aos jornalistas após a reunião com a Associação de Estudantes da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
"Surgiu a novidade de, de repente, surgir um grande consenso para a abolição das propinas. Dizemos isto com surpresa porque, desde há muito tempo, o PCP esteve contra a sua aplicação e procurou a sua revogação. Talvez tenha dado o quebranto ao PS, ao PSD e ao CDS...", afirmou.
Segundo o secretário-geral do PCP, "a questão das propinas e sua abolição pressupõe uma questão fundamental: a necessidade de financiamento do ensino superior público, uma questão-chave".
"Se não o fizermos, as dificuldades acabarão por não ser ultrapassadas", avisou, descrevendo, entre outros, problemas de instalações, mobilidade e funcionamento daquela instituição do ensino superior público.
Para Jerónimo de Sousa há "uma exigência que se coloca com uma nova visão do financiamento, na medida em que, durante o período do Governo anterior, foram cortados cerca de mil milhões de euros".
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