Intervalo entre doses da vacina da Pfizer alargado de 21 para 28 dias
O intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina contra a covid-19 passa assim a ser de 28 dias o que, segundo o Governo, vai permitir vacinar mais 100 mil pessoas em março.
A norma relativa à vacina contra a covid-19 da Pfizer foi alterada esta segunda-feira e a vacina passa a poder ser adminitrada 28 dias depois, em vez dos 21 iniciais.
"Esta decisão vai permitir a vacinação de mais 100 mil pessoas até ao final de março", anunciou o secretário de Estado e Adjunto da Saúde, António Lacerda Sales, em conferência de imprensa. O governante sublinhou ainda o "amplo consenso técnico" em torno da revisão da norma da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre esta vacina e o intervalo na toma.
"A Direcção-Geral da Saúde, o Infarmed e a taskforce para a vacinação analisaram a possibilidade de um maior espaçamento entre doses e consideram que essa possibilidade é tecnicamente adequada mantendo as recomendações daquilo que são as características do medicamento", disse Marta Temido esta segunda-feira, em entrevista à agênciaLusa.
Segundo dados do Ministério da Saúde, divulgados este fim-de-semana, Portugal recebeu 1.034.970 doses de vacinas contra a covid-19, tendo sido administradas um total de 837.887 doses. Das quais, 574.062 correspondem a primeiras tomas e 263.825 a segundas doses.
Portugal recebeu esta segunda-feira 101.790 doses da vacina da Pfizer/BioNTech contra a covid-19, adiantou fonte oficial do Ministério da Saúde à agênciaLusa, com um total de 11.700 doses a serem distribuídas para as regiões autónomas da Madeira e dos Açores.
Esta foi a única entrega de vacinas formalizada segunda-feira e reforça o conjunto de vacinas já recebido pelo país desde o final de dezembro acima do milhão de doses.
Em Portugal, morreram 16.317 pessoas dos 804.562 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
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