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Incêndios: Costa destaca conclusão das negociações para contratação de meios aéreos

15 de maio de 2018 às 14:15

António Costa presidiu à cerimónia de encerramento do VIII Curso da Primeira Intervenção, Protecção e Socorro da GNR.

O primeiro-ministro afirmou hoje que estão concluídas as negociações para a aquisição de meios aéreos de combate aos incêndios e defendeu que em situações de urgência vão poder operar antes do visto do Tribunal de Contas.

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Foto: Lusa
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António Costa assumiu esta posição em declarações aos jornalistas no quartel da Pontinha, concelho de Odivelas, depois de ter presidido à cerimónia de encerramento do VIII Curso da Primeira Intervenção, Protecção e Socorro da GNR.

"Tal como o Ministério da Administração Interna anunciou hoje, na segunda-feira foram concluídas as negociações para que toda a frota esteja disponível a partir das datas que estão previstas", declarou o primeiro-ministro.

Perante os jornalistas, o líder do executivo considerou essencial que se transmita aos portugueses "a garantia de que o esforço enorme que foi feito ao longo de todo o ano ao nível da prevenção não significará menor esforço do lado do combate".

Questionado sobre os atrasos na aquisição de meios aéreos de combate aos fogos por parte do Estado, o primeiro-ministro referiu-se então à dependência face aos vistos do Tribunal de Contas.

"Mas é preciso termos consciência de que, nos termos da lei, em caso de necessidade e de urgência, [os meios] podem sempre operar no calendário que está previsto, ainda que não tenham o visto. A contratação pública tem uma carga burocrática muito elevada, tem vicissitudes, mas todo o equipamento vai chegando e vai sendo entregue", disse.

O primeiro-ministro reconheceu depois que "toda a gente sabe que este ano houve muita dificuldade na contratação dos meios aéreos".

Neste contexto, António Costa foi então confrontado com a ideia de que todos os meios operacionais já deveriam estar disponíveis nesta fase do ano.

"Esses meios estão disponíveis e vão sendo escalados ao longo do tempo conforme está previsto na directiva operacional. No caso do Grupo de Intervenção, Protecção e Socorro (GIPS), estamos perante uma duplicação em poucos meses o número de efectivos que existia há 12 anos", apontou a título de exemplo.

No que respeita aos novos recrutas do GIPS, o primeiro-ministro também deixou a "garantia de que nunca serão empenhados [no combate] sem disporem do equipamento necessário".

"O seu empenho [no teatro de operações] vai ser progressivo e, nessa progressividade de empenho, vão também sendo gradualmente equipados para poderem funcionar devidamente", acrescentou.

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