Governo prevê gastar 500 mil euros em material sanitário nas eleições
Ministério da Administração Interna prevê gastar cerca de 480 mil euros como máscaras, viseiras, batas, luvas, álcool para as eleições presidenciais de 24 de janeiro.
O Ministério da Administração Interna (MAI) prevê gastos de cerca de 480 mil euros em equipamento sanitário, como máscaras, viseiras, batas, luvas, álcool e outros para a operação das eleições presidenciais de janeiro.
O Governo autorizou a Secretaria-Geral da Administração Interna a "assumir os encargos orçamentais relativos à aquisição de material de apoio e de proteção individual Covid-19 para a eleição do Presidente da República até ao montante máximo de 479.371,05 euros, acrescido de IVA nos termos legais", segundo portaria conjunta do Ministério das Finanças e do MAI a que a Lusa teve acesso.
O documento estipula que "os encargos financeiros resultantes da aquisição" não podem, "em cada ano económico, exceder os seguintes montantes, aos quais acresce o valor do IVA nos termos legais: 290.255,55 euros em 2020 e 189.115,50 euros em 2021.
As eleições para a Presidência da República estão marcadas para 24 de janeiro.
Entre os dias 19 e 20 serão recolhidos os votos das pessoas confinadas devido à covid-19 por equipas municipais devidamente equipadas contra o contágio. Estes boletins de voto serão sujeitos a uma quarentena de 48 horas "nas embalagens utilizadas para o seu transporte e passíveis de serem seladas, nas câmaras municipais, em local seguro e arejado, em espaço de tamanho adequado e proporcional ao número de embalagens à guarda", ordenou a Direção-Geral da Saúde (DGS).
"Cumprido o período de quarentena", o presidente do município entrega as urnas "às juntas de freguesia do concelho onde os eleitores se encontram inscritos, depois de divididos por lotes correspondendo às freguesias e respetivas mesas".
Ainda segundo o regime excecional e temporário de exercício de direito de voto antecipado para os eleitores que estejam em confinamento obrigatório, "a junta de freguesia destinatária dos votos recebidos remete-os aos presidentes das mesas da assembleia de voto até às 08:00 horas do dia previsto para a realização do sufrágio", ou seja, 24 de janeiro.
Os eleitores que estejam a cumprir quarentena devido à covid-19 têm de manifestar a sua intenção de votar no domicílio ou noutro local que não hospitalar entre 14 e 17 de janeiro.
Além destes e dos eleitores deslocados no estrangeiro, há ainda o voto em mobilidade em território nacional (no dia 17 de janeiro em qualquer autarquia). Neste caso, o cidadão tem de pedir para votar antecipadamente entre 10 e 14 de janeiro.
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