Fim dos cortes nos gabinetes políticos divide PSD
Proposta do governo é bem acolhida pelo presidente do partido, Rui Rio, mas líder parlamentar, Fernando Negrão, discorda
O Governo de António Costa quer acabar com os cortes salariais de 5% que há nove anos está a ser aplicado a membros dos gabinetes políticos, uma medida inicialmente aplicada pelo Executivo de José Sócrates aquando da austeridade. Do lado da oposição, o líder do PSD Rui Rio diz que concorda com o fim de cortes salariais nos gabinetes dos políticos, enquanto o CDS já classificou o fim destes cortes salariais de "imoral".
"Penso que é contraditório, é imoral, é irresponsável e creio que os portugueses não conseguem compreender que, de um lado o Governo corte com as cativações que faz, corte no serviço público que presta aos portugueses e, ao mesmo tempo, o que se lembra de fazer é repor os cortes do 'staff' político", defendeu Nuno Magalhães, líder parlamentar do CDS-PP, no final de uma conferência de imprensa no Parlamento, de apresentação do projecto alternativo do CDS ao Programa Nacional de Reformas.
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