Eutanásia. Cristas considera inadmissível lei que "executa a morte"
A líder do CDS-PP comentou a possibilidade de aprovação da legalização da eutanásia, considerando a "nova prestação" de serviço "inaceitável".
A líder do CDS-PP considerou esta terça-feira inaceitável que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) possa passar a ter "uma nova prestação" de serviço, a de "executar a morte", numa referência à possibilidade de aprovação da legalização da eutanásia.
"Uma lei que trata simplesmente de criar no SNS - aquele Serviço Nacional de Saúde que queremos desenvolver e acarinhar para tratar as pessoas e dar qualidade de vida até ao fim dos seus dias - se prepara para passar a ter uma nova prestação, que já não é tratar, já não é tirar a dor, é antecipar a morte, é executar morte. Isso nós não aceitamos, nem achamos admissível", criticou.
Na intervenção de encerramento das jornadas parlamentares do CDS-PP, em Viana do Castelo, Assunção Cristas classificou a área da saúde "como uma das mais críticas" da governação, apontando uma "degradação generalizado dos serviços públicos".
"Olhando para trás, comparando momentos, hoje sem "troika", sem crise, estamos bem pior nesse domínio do que estávamos há cinco anos atrás e isso não é aceitável", afirmou.
Criticando a falta de uma rede de cuidados paliativos de qualidade no sistema público, Cristas criticou que sejam os partidos que apoiem um Governo, "que não é capaz de dar um impulso significativo aos cuidados paliativos", que se preparem para votar a legalização da eutanásia.
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