Empresas de diversão protestam por actividade sustentável
As manifestações vão prolongar-se até quinta-feira junto aos ministérios das Finanças, da Economia e da Cultura, ao Palácio de Belém e à Presidência do Conselho
Dezenas de profissionais de empresas de diversão estão desde as 8h a manifestarem-se ruidosamente em frente ao Ministério das Finanças, no Terreiro do Paço, em Lisboa, em protesto pela "sustentabilidade da actividade".
No local, segundo constatou a agência Lusa, estão carros de diversão que os profissionais costumam utilizar nas manifestações. Empunhando cartazes nos quais se pode ler frases como "Governo e deputados tenham vergonha" e "Basta. Não fizeram nada", os manifestantes vão terminar o dia com uma vigília no Palácio de Belém.
No local existe uma forte presença policial.
A Associação Portuguesa de Empresas de Diversão (APED) inicia hoje três dias de protesto pela "sustentabilidade da actividade". "Apelo a que os empresários não desistam. É preciso ter esperança e lutar. Estamos há três anos à espera de uma resposta. Aqui luta-se pela sobrevivência. Eles [empresários] estão em silêncio e, como tal, não sei quantos são aqueles que se vão concentrar", disse à agência Lusa o presidente da APED, Luís Paulo Fernandes.
Desde 2013 que estes empresários lutam pela aplicação da resolução 80/2013, aprovada por todos os partidos políticos no parlamento e publicada em Diário da República. O documento "recomenda ao Governo o estudo e a tomada de medidas específicas de apoio à sustentabilidade e valorização da actividade das empresas itinerantes de diversão".
As manifestações começam hoje e prolongam-se por quarta e quinta-feira frente aos ministérios das Finanças, da Economia e da Cultura, ao Palácio de Belém e à Presidência do Conselho.
Os membros da APED pretendem, ainda, realizar desfiles nestes dias nas avenidas Infante D. Henrique e de Brasília, Belém, avenidas Infante Santo e Álvares Cabral, Rotunda Marques de Pombal e Segunda Circular.
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