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Chega proporá Gabriel Mithá Ribeiro a vice da AR caso Pacheco de Amorim falhe eleição

Lusa 11 de fevereiro de 2022 às 20:44

Gabriel Mithá Ribeiro foi cabeça-de-lista do Chega pelo círculo eleitoral de Leiria, é um dos vice-presidentes do partido e coordenador do gabinete de estudos.

O presidente do Chega, André Ventura, anunciou hoje que o grupo parlamentar vai candidatar Gabriel Mithá Ribeiro para a vice-presidência da Mesa do parlamento caso o deputado Diogo Pacheco de Amorim falhe a eleição.

André Ventura e Pacheco Amorim Lusa

"Foi decidido que caso se confirmem as informações que estão a vir a público que o PS, BE e PCP - não sabemos ainda o PSD - se preparam para chumbar o nome do candidato à vice presidência do Chega à Assembleia da República, o Chega proporá na mesma sessão, e dará nota disso à conferência de líderes, o professor Gabriel Mithá Ribeiro como candidato consecutivo a vice presidente", anunciou André Ventura.

Em conferência de imprensa na sede do partido, em Lisboa, Ventura disse que o partido proporá o novo nome "na própria sessão" e dará nota ao gabinete do presidente da Assembleia da República de que a intenção do Chega é que "se realize imediatamente outra votação", caso o nome de Diogo Pacheco de Amorim seja chumbado.

Gabriel Mithá Ribeiro foi cabeça-de-lista do Chega pelo círculo eleitoral de Leiria, é um dos vice-presidentes do partido e coordenador do gabinete de estudos.

André Ventura disse ainda que Pedro Pinto será o líder parlamentar e que terá como vice-presidentes de bancada Bruno Nunes e Rui Paulo Sousa.

O presidente do Chega adiantou ainda nesta conferência de imprensa os temas das primeiras iniciativas legislativas que o grupo parlamentar vai apresentar no início da XV legislatura, sendo a primeira a criação de "uma pensão mensal mínima de 300 euros para todos os ex-combatentes, independentemente do tempo de serviço".

"É mais do que digno para assegurar o esforço e o trabalho e a dedicação daqueles que lutaram pelo país e que estão hoje muitas vezes em situação de pobreza", sustentou.

A segunda medida será "a reforma do sistema de portagens em Portugal, a começar pela abolição das portagens do interior e do Algarve", que segundo o líder terá "custos definidos, gradualmente numa evolução que vá até ao final da legislatura e que comece pelas zonas mais despovoadas e mais afetadas, o interior e também o Algarve".

O Chega quer também o regresso dos debates quinzenais, para que estes possam "servir de escrutínio, que é cada vez mais importante sobretudo quando o governo tem maioria absoluta".

O Chega apresentará ainda como medida o aumento em 300 euros do subsídio de risco dos polícias.

Nas eleições legislativas de 30 de janeiro, o Chega passou de um deputado único, André Ventura, para uma bancada parlamentar com 12 deputados, tendo sido a terceira força política mais votada a nível nacional, com 410.965 votos, o equivalente a 7,28%.

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