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Candidato a líder da Iniciativa Liberal escolhe juventude como público-alvo principal

08 de dezembro de 2019 às 15:39

Cotrim Figueiredo diz que "é surpreendente e quase chocante perceber que não há nenhum partido que possa dizer que escolheu estrategicamente a juventude com alvo".

O candidato único à liderança da Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo, defendeu, este domingo, que para o partido crescer tem de "falar para novos públicos e adotar novas causas", estabelecendo como alvo principal a juventude.

O deputado João Cotrim Figueiredo apresentou no final da manhã dos trabalhos da III Convenção Nacional, em Pombal (distrito de Leiria), a moção de estratégia global, intitulada "Juntos a Liberalizar", com a qual se apresenta à presidência como primeiro subscritor, na única candidatura à sucessão de Carlos Guimarães Pinto.

Depois de elencar as prioridades para este mandato de dois anos - sobretudo focadas no primeira sessão legislativa da atual legislatura -, João Cotrim Figueiredo explicou aquela que considera ser a fórmula para o crescimento do partido, estreante no parlamento nesta legislatura.

Assim, na perspetiva do liberal, o partido tem de "falar para novos públicos" ao mesmo tempo que é capaz de "adotar certas causas".

O público-alvo principal, para João Cotrim Figueiredo, é a juventude, o que o levou a repetir a palavra três vezes seguidas, para dar mais força à sua ideia.

"É surpreendente e quase chocante perceber que não há nenhum partido que possa dizer que escolheu estrategicamente a juventude com alvo", apontou, considerando-o algo "bizarro".

Na sua perspetiva, as mensagens da Iniciativa Liberal "são todas elas úteis e relevantes para a juventude", considerando haver nesta faixa de população "um espaço desocupado".

Em relação às causas, Cotrim Figueiredo foi perentório ao afirmar que algumas têm de ser dos liberais e não podem ficar só na esquerda.

"A Iniciativa Liberal não pode estar fora do debate do ambiente e do debate sobre o inverno demográfico", elencou.

Para o deputado único, é preciso "manter o que funcionou tão bem aqui", como a irreverência e a criatividade, mas é preciso alterar aspetos da organização do partido "para as coisas funcionarem no terreno".

Com esse objetivo, explicou que a comissão executiva vai ter dois polos, um para tratar dos desafios partidários e outro para os desafios do parlamento.

As prioridades para o mandato de dois anos que hoje se vai iniciar são "impostos mais baixos, mais simples e mais justos", liberdade de escolha e a luta pela transparência e contra a corrupção, uma vez que esta última é, além de tudo, "um atentado primeiro à meritocracia e isso para um liberal não é aceitável".

A descentralização e a reforma do sistema eleitoral são outras das metas do partido.

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