Sábado – Pense por si

Nuno Tiago Pinto
Nuno Tiago Pinto
10 de novembro de 2022 às 08:00

Rumo à irrelevância final

Paulo Raimundo é a escolha de um pequeno núcleo do Comité Central. Um produto do chamado centralismo democrático que mais não é do que o domínio de uma pequena minoria sobre a vida interna do partido, um símbolo de uma opacidade própria do início do século XX.

A substituição anunciada de Jerónimo de Sousa por Paulo Raimundo teve um efeito: recordar aos mais esquecidos a forma de funcionamento profundamente antidemocrática do Partido Comunista Português (PCP) – algo que o próprio partido não esconde, nem nunca escondeu. Pelo contrário. Se há algo que o PCP assume de forma transparente é a opacidade externa das suas escolhas internas.

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