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Rui Hortelão
Rui Hortelão Director da SÁBADO
30 de novembro de 2016 às 08:00

CGD: saída de Domingues nada resolve de essencial

A CGD resistirá. Mas ainda está longe o tempo em que o banco público voltará a desempenhar o papel fundamental que é o seu: ajudar a economia nacional, através do financiamento das pequenas e médias empresas, essenciais para o crescimento do País

As garantias dadas e as promessas feitas pelo Governo a António Domingues fizeram, logo à partida, da questão da Caixa Geral de Depósitos (CGD) um caso político. Os posteriores comentários, as insistências e as movimentações de bastidores do primeiro -ministro, António Costa, e do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, confirmaram-no como um caso político. A alteração ao Orçamento do Estado para 2017, reforçando a obrigatoriedade de os administradores da CGD entregarem no Tribunal Constitucional (TC) as declarações de património, aprovada com os votos do PSD – autor da proposta –, do CDS e do Bloco Esquerda sublinhou a condição de caso político.

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