Sábado – Pense por si

Rui Hortelão
Rui Hortelão Director da SÁBADO
06 de agosto de 2015 às 08:00

A quarta via do Novo Banco: não vender

Apesar de todas as especulações que a opção de não vender vai gerar em véspera de eleições, para o Governo de Passos Coelho será sempre mais fácil explicá-la do que justificar uma venda por um valor significativamente abaixo dos 4.900 milhões

Onovo prazo limite definido pelo Banco de Portugal (BdP) para a entrega de propostas para a aquisição do Novo Banco termina esta sexta-feira, 7 de Agosto. O adiamento – a data prevista inicialmente era 30 de Julho – foi motivado pelo facto de as três propostas finalistas terem ficado muito longe do mínimo pretendido, os 4.900 milhões de euros com que a instituição foi capitalizada em 2014. E é natural que os três candidatos finalistas – os grupos chineses Angbang e Fosun e a gestora de fundos norte-americana Apollo – correspondam ao desafio do governador Carlos Costa e revejam em alta as suas propostas. O que já é bem menos provável é que estas deixem de estar distantes do valor que foi injectado para salvar o antigo Banco Espírito Santo. E, nesse cenário, ganha forma a quarta via do Novo Banco: a rejeição de todas as propostas e a renovação do estatuto de instituição de transição.

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