Arrastado pelos exageros de José Sócrates e pelos ricochetes da crise económica internacional, Portugal atravessou um dos seus mais negros períodos nos últimos quatro anos. Pedro Passos Coelho foi o líder eleito pelos portugueses para conduzir o País nessa travessia, guiada verdadeiramente pelas orientações da troika. António José Seguro fez oposição como pôde, mas as responsabilidades socialistas no passado recente e a instabilidade interna no PS liquidaram-no. O golpe final foi dado por António Costa, quando primeiro garantiu que não avançava e, pouco depois, atacou a liderança, embalado por sondagens que o davam, por larga margem, como o próximo primeiro- -ministro. Inclusive, para governar com maioria absoluta.

O efeito mais negativo dos cartazes e da desunião

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