Sábado – Pense por si

Pedro Marta Santos
Pedro Marta Santos
24 de setembro de 2019 às 09:00

O fascismo querido do PAN

O verde do PAN deveria pôr-nos verdes de raiva. A única coisa que o fascismo querido do Pessoas-Animais-Natureza penosamente nos relembra é que, em última instância, somos isso mesmo: pessoas com natureza de animais

Depois de 15 dias de debates eleitorais tão vibrantes e esclarecedores como uma noite de insónias, o Pessoas-Animais-Natureza (PAN) é o fio de prumo da grande casa da democracia portuguesa. Face à crise de ciúmes, despedidas de solteiro, traições de namoro e facadinhas no matrimónio do ménage à trois historicamente consagrado pelos romances de cordel como "geringonça" (epíteto mais próprio de um engenheiro civil com notas negativas a metalomecânica do que de um casamenteiro em idade fértil), o PAN tornou-se o partido afrodisíaco das legislativas de Outubro após os resultados das europeias e do assédio de António Costa à boazona dos regimes parlamentares, a maioria absoluta.

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