Sábado – Pense por si

José Pacheco Pereira
José Pacheco Pereira Professor
03 de maio de 2020 às 08:00

Uma outra maneira de comemorar o 25 de Abril

Defender a geolocalização das pessoas infectadas, ou qualquer uso do telemóvel para seguir os movimentos, e muito menos a publicação dos seus nomes e moradas, isso sim diz respeito à liberdade

O que se passou este ano foi anómalo, mas nos anos seguintes as comemorações do 25 de Abril retomarão uma certa normalidade. Retomo aqui uma proposta que fiz há alguns anos e que ninguém quis discutir. É muito simples: em cada ano estipula-se um valor que pode ser pensado em função do custo das cerimónias, e daí para cima. Esse valor será destinado a uma "obra do 25 de Abril" seja um edifício público necessário, seja o equipamento de um hospital, seja um grupo de bolsas de estudo, seja a recuperação de um quadro (ou quadros antigos), seja a compra de uma obra de arte vital para a cultura portuguesa no estrangeiro, seja uma edição popular dos nossos clássicos, seja mais ambulâncias ou mais material de socorro, seja um restauro de um monumento, seja a digitalização de um arquivo, etc., por aí adiante.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.