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Haver eleições tornou-se um risco maior para a intelligentsia europeia que, quando as coisas correm mal, como cada vez acontece mais, promete reformas e autocríticas e depois não faz nada (como no Brexit) ou tenta esmagar qualquer revolta que ponha em causa a sua autoridade e as suas políticas
A "Europa", essa entidade que coloco entre aspas porque não é nem a Europa Continente, nem a Europa da história e da cultura, nem sequer a Europa dos fundadores da Comunidade, mas o estado actual da União Europeia, anda a repetir o erro do menino que estava sempre a dizer que vinha aí o lobo, sem ele vir, até um dia… Classifica tudo com ligeireza como sendo "extrema-direita" – a Frente Nacional é, o UKIP não –, chama "populismo" a tudo que sejam críticas à degradação do sistema político em vários países e, acima de tudo, à contestação daquilo que é a deriva antidemocrática e burocrática da União. Considera que a afirmação de que há mais democracia nos parlamentos nacionais e no espaço da soberania do que nas instituições burocráticas e tecnocráticas de Bruxelas e Frankfurt – fugindo como o diabo da cruz de qualquer reforço da legitimação popular, muitas vezes só possível de forma referendária –, à falta do funcionamento normal de parlamentos diminuídos ou chantageados, é uma manifestação de nacionalismo. Considera que está do lado do futuro e que todos os que a criticam ou mesmo se lhe opõem, como um projecto de engenharia política distópico, são passadistas. Considera isto tudo e reage com laivos autoritários ao funcionamento da democracia nacional e soberana, porque na Europa não há outra, não é o Parlamento Europeu que legitima qualquer "democracia europeia" transnacional.
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No feudalismo medieval, o feudo era a unidade básica: uma porção de terra concedida por um senhor a um vassalo, em troca de lealdade e serviço. A terra determinava o poder.
E essa gente está carregada de ódio, rancor e desejos de vingança, e não esquecem nem perdoam o medo e a humilhação que aqueles seus familiares (e, em alguns casos, eles próprios, apesar de serem, nessa altura, ainda muito jovens).
A evolução das políticas públicas de energia e ambiente, desde a década de 70, tem sido positiva, especialmente no domínio da agenda e formulação de políticas, atravessando governos diversos, embora muito por efeito da nossa integração europeia.
Cenas de mau-gosto como equiparar fascismo e comunismo, sistemas ditatoriais aspirando a dominação totalitária, «não se faziam em jantares de esquerda»