Sábado – Pense por si

Nuno Rogeiro
Nuno Rogeiro
27 de maio de 2018 às 17:00

Fugas para a frente

Em 1998, tivemos arremedos de afirmação nacional. Hoje, da política ao “futebol”, quase só vemos fugas para a frente. O que mostra que há muitos desesperados nos diversos poderes da sociedade portuguesa

Há 20 anos, a Expo 98, apesar das polémicas e dos improvisos, dos ajustes de contas e das querelas de partido, foi um exemplo de que Portugal podia afirmar-se sem se negar. A exposição universal, ao contrário da de Sevilha, seis anos antes, não deixou a decadência e a morte, ou um elefante branco, mas antes sementes e desenvolvimento.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
Tópicos Nuno Rogeiro 734
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.