Sábado – Pense por si

João Pedro George
João Pedro George
23 de maio de 2018 às 09:00

Bromidrose

O chulé restitui a individualidade da raça portuguesa, particulariza-a, constitui uma das maiores riquezas do nosso património linguístico. É o momento em que o excesso verbal do português atinge um ponto de perfeição pouco conhecido

Saudade é a própria nação condensada numa única palavra. Durante muito tempo acreditei firmemente nisto. Ontem, porém, depois de atirar os sapatos e as peúgas pelo chão, compreendi de súbito que há outro termo que não só capta mais de perto a nossa alma popular, como alarga e aprofunda o nosso autoconhecimento como País com a fronteira mais antiga da Europa.

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Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.