Veja-se o que a Administração Biden fez, nos últimos dias, para limitar o financiamento da indústria de guerra de Putin: impôs o maior pacote de sanções contra o setor energético da Rússia.
1. CONTER PUTIN ATÉ AO FIM. Joe Biden sai pela porta pequena? Não concordo, mas concedo. Mas não consigo deixar de elogiar o exemplo de estoicismo e respeito pela função: o ainda Presidente dos EUA e o seu secretário de Estado Blinken estão, literalmente, a trabalhar até aos últimos dias de mandato para tentar um (quase) impossível cessar-fogo em Gaza, ainda que com risco imenso de agravar a sensação de impotência ou falhanço. E notemos o que a Administração Biden fez, nos últimos dias, para limitar o financiamento da indústria de guerra de Putin: impôs o maior pacote de sanções contra o setor energético da Rússia. O objetivo americano é atingir as receitas de petróleo e gás russo e, com isso, dotar Kiev e o Presidente Zelensky das melhores condições possíveis quando tiver de se sentar à mesa com Trump e os russos. À cabeça estão as sanções que incidem sobre as companhias russas Gazprom, RosNeft e Surgutneftegas, que exploram, produzem e vendem petróleo, além de 183 navios envelhecidos que transportam o petróleo russo, com pavilhões de outros países não ocidentais (a “frota-fantasma de Putin”). Como o próprio Zelensky reconheceu: “Quanto menos receita a Rússia ganhar com o petróleo, mais rapidamente a paz será restaurada.”
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O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.