Terá Donald Trump uma aprovação presidencial superior à que teve na sua primeira presidência (na casa dos 40%)? Quando começarão as negociações de paz para a Ucrânia? Falará só com Putin ou também com Zelensky?
1. VISÕES DIFERENTES SOBRE O “FALHANÇO”. Joe Biden ganhou em 2020 para ser um “Presidente normal”, mas serviu em tempos anormais. “Passou do papel do matador de dragões à pessoa que permitiu o retorno do dragão”, aponta Tevi Troy, antigo conselheiro da Casa Branca, historiador presidencial. O agora ex-Presidente dos EUA corre o risco de aparecer como um intervalo falhado de normalização democrática num crescente processo de radicalização e polarização. Teve uma presidência muito positiva no primeiro ano (pós-pandemia, apoios sociais, distanciamento do comportamento de Trump, identificação da defesa das democracias perante o avanço das autocracias). Mas nunca recuperou do desastre do Afeganistão. Depois veio o aumento da inflação, a desaceleração da criação de emprego no pós-pandemia e o início da guerra na Ucrânia. O bom resultado nas intercalares deu-lhe fôlego para acreditar que ainda podia ser reeleito, mas a segunda metade do mandato foi manchada pela desistência tardia da candidatura 2024 e pela fraqueza na relação com Netanyahu. Nem o bom desempenho económico o salvou. Foi a tempo de fechar com reflexão em jeito de alerta no seu discurso de despedida aos americanos: “No seu discurso de despedida, o Presidente Eisenhower falou dos perigos do complexo militar-industrial. Alertou-nos então sobre ‘o potencial para o aumento desastroso do poder mal utilizado’. Seis décadas depois, estou igualmente preocupado com a potencial ascensão de um complexo tecnológico-industrial que poderá representar perigos reais também para o nosso país.”
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