Sábado – Pense por si

Eduardo Dâmaso
Eduardo Dâmaso
26 de março de 2024 às 23:00

Santos Silva e o antifascismo dominante

Santos Silva transformou-se, muito depressa, na face de tudo o que de pior pode ter a luta contra o Chega, navegando nas conveniências da dupla moral, dupla verdade e dupla contabilidade.

A saída de Santos Silva do parlamento desatou alguma da miopia corrente sobre as formas mais eficazes de combater a ascensão do Chega e de ideias muito perigosas para a democracia. Santos Silva começou bem o mandato ao desmarcar-se do rubor antifascista indignado de Ferro Rodrigues, manifestamente protagonista de um estilo arcaico, primário, e nada eficaz para travar o partido de André Ventura. Aos primeiros embates, porém, borrou a pintura toda, caindo, primeiro, numa atitude condescendente, depois enfileirando, com todo o cinismo político que sempre o caracterizou, nas patéticas trincheiras do antifascismo reinante. Santos Silva não foi mais do que um verdadeiro bonzo da retórica anti-Chega.

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