Sábado – Pense por si

Eduardo Dâmaso
Eduardo Dâmaso
16 de abril de 2025 às 23:00

Bloco pouco central

Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos representam um zénite de incomunicabilidade política

O exemplo mais recente vem da Alemanha. O acordo de regime feito entre conservadores (CDS/CSU) e sociais-democratas (SPD) estabelece, de novo, as regras da grande coligação como meio de produção de coesão e estabilidade. Também recupera a esperança de estancar a progressão da extrema-direita e entrega à liderança de Friedrich Merz um fortíssimo mandato para devolver a Alemanha à liderança política, económica e social da União Europeia. Por cá, a grande coligação alemã desperta os defensores do Bloco Central, essa válvula de segurança do sistema político e eleitoral saída do 25 de Novembro de 1975, quando PS e PSD foram transformados em esteios do regime contra os extremismos, e experimentada por Mário Soares e Mota Pinto entre 1983 e 1985.

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