Sábado – Pense por si

Nuno Tiago Pinto
Nuno Tiago Pinto
30 de agosto de 2023 às 20:00

A promessa esquecida de António Costa

O País enfrenta um momento decisivo. O PS precisa de colocar os interesses dos portugueses, sobrecarregados com impostos, taxas de juro e de inflação elevadas, à frente dos jogos partidários. António Costa não precisa de muitos conselheiros para o concluir. Basta-lhe ler o seu próprio discurso.

No final de março de 2022, com o Presidente da República sentado a poucos passos de distância, António Costa dirigiu-se ao púlpito com o símbolo da República colocado na sala dos embaixadores do Palácio da Ajuda para fazer o discurso de tomada de posse do seu terceiro governo, o primeiro de maioria absoluta. Depois dos elogios aos executivos anteriores (os seus), garantiu que a maioria absoluta não significava um "poder absoluto" mas antes uma "responsabilidade absoluta" e que a modernização e progresso do País implicava "trabalho (…) garantindo o envolvimento dos partidos políticos e parceiros sociais na criação de soluções que ajudem a encarar os desafios que o País enfrenta". Mais, prometeu: "Só comprometendo-nos com o diálogo social, mobilizando a sociedade civil e acolhendo os contributos positivos dos outros partidos políticos poderemos continuar a avançar. Por isso, saberemos ser uma maioria de diálogo. De diálogo parlamentar, político e social."

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