O País enfrenta um momento decisivo. O PS precisa de colocar os interesses dos portugueses, sobrecarregados com impostos, taxas de juro e de inflação elevadas, à frente dos jogos partidários. António Costa não precisa de muitos conselheiros para o concluir. Basta-lhe ler o seu próprio discurso.
No final de março de 2022, com o Presidente da República sentado a poucos passos de distância, António Costa dirigiu-se ao púlpito com o símbolo da República colocado na sala dos embaixadores do Palácio da Ajuda para fazer o discurso de tomada de posse do seu terceiro governo, o primeiro de maioria absoluta. Depois dos elogios aos executivos anteriores (os seus), garantiu que a maioria absoluta não significava um "poder absoluto" mas antes uma "responsabilidade absoluta" e que a modernização e progresso do País implicava "trabalho (…) garantindo o envolvimento dos partidos políticos e parceiros sociais na criação de soluções que ajudem a encarar os desafios que o País enfrenta". Mais, prometeu: "Só comprometendo-nos com o diálogo social, mobilizando a sociedade civil e acolhendo os contributos positivos dos outros partidos políticos poderemos continuar a avançar. Por isso, saberemos ser uma maioria de diálogo. De diálogo parlamentar, político e social."
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Talvez não a 3.ª Guerra Mundial como a história nos conta, mas uma guerra diferente. Medo e destruição ainda existem, mas a mobilização total deu lugar a batalhas invisíveis: ciberataques, desinformação e controlo das redes.
Ricardo olhou para o desenho da filha. "Lara, não te sentes confusa por teres famílias diferentes?" "Não, pai. É como ter duas equipas de futebol favoritas. Posso gostar das duas."