Sábado – Pense por si

Alberto Gonçalves
Alberto Gonçalves
27 de setembro de 2016 às 09:18

Um final infeliz

Os comunistas mandam. O povo afunda-se, embora parte do povo tome o fundo pela superfície. A propósito de superfícies, há também um Presidente, em larga medida eleito para servir de contrapeso e que afinal não pesa nada, ou menos

Terminadas as ilusões do Verão, recapitulemos, agora sem alegorias ou digressões. O Governo está ocupado por um bando unicamente empenhado em sobreviver, leia-se manter um simulacro de poder, satisfazer clientelas e comprar votos. É novidade? Não: é praticamente a essência da coisa. A novidade está na dependência directa do Governo face a dois partidos comunistas, que além de deterem o poder de facto, satisfazerem as clientelas e comprarem votos, possuem objectivos mais elevados, como o de arrasar o sofrível regime que conhecemos e transformá -lo numa réplica das alucinações que reverenciam.

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O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.