Sábado – Pense por si

Alberto Gonçalves
Alberto Gonçalves
22 de dezembro de 2014 às 00:00

A pior das companhias

Se a moda da hipérbole quinhentista pega, não tardará que se comparem os "passadiços" à evangelização dos índios, as "ciclovias" à circum-navegação de Magalhães e o "piquenicão" do Continente à carta de Pero Vaz de Caminha

Um estudo recente apurou que 30% dos portugueses receiam viajar de avião. No que dependesse dos 12 sindicatos da TAP, os nossos assustadiços compatriotas poderiam ficar descansados: de greve em greve, torna-se cada vez menos plausível embarcar num voo da empresa. Entre parêntesis, também a CP e os transportes públicos rodoviários fazem tudo o que está ao seu alcance para acalmar os receios da percentagem indeterminada de portugueses que receiam viajar de comboio ou de autocarro. Fora de parêntesis, a verdade é que as viagens aéreas não dependem da TAP.

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Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.