Sábado – Pense por si

Ricardo Borges de Castro
Ricardo Borges de Castro Analista e Consultor
06 de setembro de 2024 às 07:00

Notas dispersas sobre o verão quente de 2024

Com tanta mudança, oxalá os europeus acordem rapidamente do torpor da época estival porque a rentrée política em Bruxelas promete ser tão quente como o verão que agora termina. 

Visto de Bruxelas, a "silly season" de 2024 teve muito pouco de silly. O verão foi literalmente quente, com acontecimentos inesperados e mudanças potencialmente relevantes para o futuro da União Europeia. O vento soprou em muitas direções: Biden já não é candidato a presidente dos EUA, a Ucrânia invadiu a Rússia, a situação no médio oriente agravou-se, populistas antieuropeus de direita (e esquerda) continuam a somar pontos, e alguns países membros da UE querem convencer-nos de que não têm mulheres competentes para enviar para a Comissão Europeia. 

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
Tópicos ricardo borges
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.

Visto de Bruxelas

Cinco para a meia-noite

Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.