Sábado – Pense por si

Ricardo Borges de Castro
Ricardo Borges de Castro Analista e Consultor
18 de abril de 2025 às 10:00

Das liberdades de todos os dias

Um mundo menos democrático e menos livre é um mundo mau para a UE e para os europeus e, principalmente, para todos aqueles que sofrem na pele as arbitrariedades do poder.

Visto de Bruxelas, volto a abordar um tema que sempre me interessou: o estado da democracia e das liberdades na Europa e no mundo. A uma semana do ‘25 de Abril’ e a um mês das eleições legislativas antecipadas de 18 de maio, Portugal pode orgulhar-se de ser considerado um dos países mais democráticos do mundo. Mas, não é assim em todo o lado. Uma vez mais, as organizações que estudam a democracia e as liberdades alertam para uma recessão democrática global. Temo que esta tendência se possa agravar nos próximos anos com a gradual erosão de princípios democráticos, muitas vezes pela mão daqueles que dizem ser os seus maiores defensores. Hoje, queria olhar para algumas situações concretas que dão ‘rosto’ aos dados e às estatísticas que geralmente sustentam uma tendência. Estes casos, porque afetam as liberdades de todos os dias, podem apontar para o despertar de uma era de crescente arbitrariedade do poder nas democracias. 

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.

Cuidados intensivos

Loucuras de Verão

Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.