Sábado – Pense por si

Pedro Duro
Pedro Duro
20 de outubro de 2017 às 17:51

Sobre o que realmente interessa: o amor, os empurrões e a economia

"É preciso reconhecer que as grandes coisas raramente vêm de "cima" para "baixo" (da razão para a ação), mas antes virão de baixo para cima – da pequena ação para as grandes ações."

"Coisas que já não poderei dizer à minha filha", "O que vale um algoritmo", "Comprar-te uma vida nova" e "O amor para a vida toda merece um lugar só para si" falam de amor e outros demónios e fazem a ponte para o direito, a política, ou para lado nenhum porque o amor para a vida merece um lugar só para si. No meu contexto profissional, há sempre o risco (bastante reduzido, ainda assim) de estes temas ou estas pontes serem vistas como pouco nobres para quem faz "closings", está envolvido em "operações" internacionais ou julga-se brilhar em alegações. As músicas, os filmes, os quadros falam-nos de amor, das aventuras e desventuras, mas um advogado da City lisboeta fala de "coisas sérias", como se, na hora da morte, todos lamentássemos o PSI 20 e não o que amámos ou não amámos. A verdade é que o "deus das pequenas coisas" (aquelas de que fala Arundhati Roy) é tão ou mais importante do que o deus das grandes coisas.

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