Sábado – Pense por si

Maria J. Paixão
Maria J. Paixão Investigadora
23 de junho de 2024 às 10:09

O sopro do diabo

De Pedrogão ficará, para sempre, na imaginação coletiva nacional, a "estrada da morte", bem como o luto apressado em virtude da nova catástrofe apenas três meses depois.

Há sete anos, no dia 17 de junho de 2017, deflagravam em Portugal dois monstruosos incêndios florestais, um em Pedrogão Grande e outro em Góis. A 20 de junho uma das frentes de fogo do incêndio de Pedrógão juntou-se ao incêndio de Góis, originando o maior incêndio florestal, bem como o mais mortífero já registado no país. Tirou a vida a 66 pessoas, feriu mais de 250 e destruiu 500 habitações. Apenas três meses depois, em outubro, outro assombroso incêndio na região centro somaria aos números de vítimas 50 mortos e 70 feridos, e a destruição de mais 1500 habitações. De Pedrogão ficará, para sempre, na imaginação coletiva nacional, a "estrada da morte", bem como o luto apressado em virtude da nova catástrofe apenas três meses depois.

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