Os Estados Unidos acusaram abertamente o Irão de estar por detrás dos ataques à maior refinaria da Arábia Saudita. Agora a questão é: o que os EUA vão fazer?
Os Estados Unidos estão numa posição difícil. Os ataques não afetaram diretamente os EUA, exceto através do aumento do preço do petróleo – o que na verdade ajuda a indústria petrolífera americana. Há a tentação de deixar os ataques fazerem parte da história. Mas os Estados Unidos formaram uma aliança anti-Irão na qual a Arábia Saudita é um elemento chave (apesar de fraco). A Arábia Saudita está sob pressão interna dos membros da família real que se opõem ao príncipe herdeiro Mohammed Bin Salman e a redução dos preços de petróleo minaram a coesão política do reino. Não fazer nada colocaria em causa a coligação patrocinada pelos Estados Unidos. A Arábia Saudita é um player importante no mundo árabe sunita – e esse mundo é a maior ameaça à expansão iraniana. Não responder a um ataque iraniano a uma instalação vital saudita poderia ajudar o Irão a aumentar o seu poder na região. Durante a presidência de Donald Trump, a inclinação dos Estados Unidos tem sido evitar iniciar uma ação militar direta e, em vez disso, recorrer à pressão económica. Trump manobrou para minimizar e interromper qualquer ação militar. Por isso, uma ação militar contra o Irão iria não só fazer perigar a estrutura de alianças e contrariar a estratégia americana.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A Cimeira do Alasca retirou dúvidas a quem ainda as pudesse ter: Trump não tem dimensão para travar a agressão de Putin na Ucrânia. Possivelmente, também não tem vontade. Mas sobretudo, não tem capacidade.
No Estado do Minnesota, nos EUA, na última semana, mais um ataque civil a civis — desta vez à escola católica Annunciation, em Minneapolis, durante a missa da manhã, no dia de regresso às aulas.
O famoso caso do “cartel da banca” morreu, como esperado, com a prescrição. Foi uma vitória tremenda da mais cara litigância de desgaste. A perda é coletiva.