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Quem é eleito para representar o povo português na Assembleia da República necessita de condições para se expressar e transmitir as suas ideias livremente. Condicionar deputados através da violência é um ataque feroz à democracia que tem de ser rapidamente investigado e punido.
Na semana passada, um grupo de indivíduos manifestou-se em frente das instalações da associação SOS Racismo, proferindo ameaças contra os membros da mesma, motivados por questões racistas e xenófobas. Face ao cenário criado parecia que um grupo do Ku Klux Klan tinha feito uma visita a Lisboa. Infelizmente, as imitações do que se passa nos Estados Unidos da América abundam entre nós, esquecendo-se que a nossa realidade histórica, cultural e social é completamente diferente daquele país. Para além da manifestação foi remetida uma carta a intimidar e intimar três deputadas, no sentido de saírem do País no prazo de 48 horas, sob pena das próprias e das suas famílias sofrerem represálias. Este tipo de acto é extremamente grave, pois transcende em muito a actuação que visa as deputadas. Quem é eleito para representar o povo português na Assembleia da República necessita de condições para se expressar e transmitir as suas ideias livremente. Condicionar deputados através da violência é um ataque feroz à democracia que tem de ser rapidamente investigado e punido. Uma ameaça ao Presidente da República, a membros do Governo, deputados, magistrados ou polícias representa uma ofensa à autoridade do Estado e às suas instituições. Por essa razão, vejo com muita apreensão a desvalorização de agressões a polícias que se faz sentir em muitos sectores da nossa sociedade. Se as ofensas à autoridade do Estado são desconsideradas na base rapidamente chegarão ao topo e todo o sistema ficará colocado em causa.
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Por todo o Estado, há sinais de escassez gritante de pessoal. Faltam dois mil guardas prisionais. Já na carreira de enfermaria faltam 20 mil profissionais. A isto poderíamos somar a falta de médicos no SNS.
A maioria dos magistrados não dispõe de apoio psicológico adequado, o que resulta em inúmeros casos de burnout. Se esta estratégia persistir, a magistratura especializada comprometerá a qualidade do trabalho, sobretudo na área da violência doméstica.
Agora, com os restos de Idan Shtivi, declarado oficialmente morto, o gabinete do ministro Paulo Rangel solidariza-se com o sofrimento do seu pai e da sua mãe, irmãos e tias, e tios. Família. Antes, enquanto nas mãos sangrentas, nem sequer um pio governamental Idan Shtivi mereceu.
Na Europa, a cobertura mediática tende a diluir a emergência climática em notícias episódicas: uma onda de calor aqui, uma cheia ali, registando factos imediatos, sem aprofundar as causas, ou apresentar soluções.