Roubos, raptos e abusos ficaram lá atrás: o trauma e os absurdos da saída, num novo livro sobre Deixar África, de que fazemos a pré-publicação. E também contamos como é escrutinar políticos e aceder a informação que deveria ser de acesso público.
Fugir para o desconhecido, para um Portugal onde a maior parte nunca estivera, seria sempre uma decisão difícil. O livro Deixar África, de Alexandra Marques, de que fazemos a pré-publicação, ajuda a perceber a estanha opção de deixar tudo para trás: roubos, raptos, "mulheres que procuravam os maridos, mães que não sabiam dos filhos", prisões arbitrárias, insegurança, violações, e também os abusos de quem e, posição de poder, entre o que restava das autoridades coloniais, espoliava mais um pouco, de dignidade ou de bens.
Fazemos também uma entrevista à autora e publicamos um ensaio do historiador António Araújo sobre um dos episódios mais traumáticos da história recente portuguesa e a memória que dele fica.
Bruno Colaço
Mergulhar em papéis
Há dois anos que o jornalista Marco Alves e a SÁBADO colecionam queixas na Comissão de Acesso a Documentos Administrativos e nos tribunais para conseguir aceder a faturas de despesas de autarcas, ministros e secretários de Estado, bem como elementos dos seus gabinetes. São mais de vinte processos em tribunal e quarenta queixas na CADA, uma odisseia de burocracia contra a opacidade e a resistência da classe política dirigente em prestar contas sobre como gastam o dinheiro público – e um escrutínio que é comum lá fora. Um artigo para ler nas páginas 46-49, numa altura em que as novas exigências que a Entidade para a Transparência pede aos jornalistas para consultarem as declarações de rendimentos dos políticos foram criticadas.
Rir é o melhor remédio
Mariana Cabral – provavelmente não a conhece assim, mas por Bumba na Fofinha – tem um novo espetáculo, Sombra, e sentou-se com o jornalista Tiago Neto no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, para falar sobre a vida pós e pré-maternidade, o percurso e as dores de discutir o seu próprio trabalho. Mudou-se a disposição da esplanada para as fotos – à revelia, é certo, ainda que tudo tenha voltado ao lugar – e aguardou-se a passagem de vários comboios da Linha de Cascais. Não contabilizadas estão as constantes gargalhadas do entrevistador ao longo de toda a conversa. Nem sempre custa ser jornalista.
Pedro Ferreira
Caminhar, sem chocar
A caminhada com Soraia Tavares decorreu no pico do calor de uma quarta-feira (dia 21), às 15h30, no parque do Jamor (Oeiras). A atriz faz mesmo caminhadas, não foi só para acompanhar a SÁBADO, e é aí que se inspira para escrever letras de músicas e decorar guiões para peças. Já lhe aconteceu chocar contra postes e árvores, mas na caminhada com a SÁBADO quem chocou foi a jornalista, com outro caminhante. Felizmente, ninguém se magoou.
As zonas centrais de Lisboa e Porto apresentam preços proibitivos para quem quer comprar casa, por isso, a tendência passa por apostar nos arredores. E ainda: uma exposição sobre D. Amélia e uma entrevista ao encenador João Mota
Considerada já uma "epidemia", o cansaço é um tema sério e que afeta milhões de pessoas na sua vida pessoal e profissional. Acompanhamos Seguro nas suas férias e tentámos perceber o que vai acontecer nos recreios sem telemóveis.
Com uma das melhores praias da Europa, Porto Santo é a sugestão de destino que faz a capa desta semana. A conversa improvável com Fábia Rebordão acabou a atrasá-la para ir buscar a filha. Conheça a moda das festas de 15 anos.
Não foi fácil, mas desvendamos-lhe os segredos do condomínio mais luxuoso de Portugal - o Costa Terra, em Melides. Conheça os candidatos autárquicos do Chega e ainda os últimos petiscos para aproveitar o calor.
Recordamos a vida e os feitos do Rei, em cujo reinado se chegou à Índia e ao Brasil. E ainda: o diálogo Chega-PSD e as histórias das pessoas que têm hobbies extremos.
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Brigitte e Emmanuel nada têm a ganhar com este processo que empestará ainda mais a atmosfera tóxica que rodeia o presidente, condenado às agruras políticas de um deplorável fim de mandato
Esta ignorância velha e arrastada é o estado a que chegámos, mas agora encontrou um escape. É preciso que a concorrência comece a saber mais qualquer coisa, ou acabamos todos cidadãos perdidos num qualquer festival de hambúrgueres