Sábado – Pense por si

Nuno Tiago Pinto
Nuno Tiago Pinto
07 de agosto de 2019 às 19:35

Pagar para trabalhar

Com metade do País no Algarve, revelamos que numa Unidade de Saúde Familiar de Albufeira, os médicos e funcionários contribuíram cada um para comprar material e equipamento de escritório - e desfazemos um mito que corre em Vila Real de Santo António sobre Mário Centeno.

Falta de médicos, urgências em rutura, maternidades que encerram. As (más) notícias relacionadas com o setor da saúde não param de surgir - como a que abre a secção de sociedade daSÁBADOdesta semana. A jornalista Lucília Galha descobriu que em várias unidades de saúde do País há médicos a pagar para trabalhar. Sim, leu bem. Sem os materiais de trabalho necessários, os clínicos são obrigados a pagar do próprio bolso não só estetoscópios ou medidores de tensão arterial, mas também cadeiras, aquecedores, prateleiras e detergentes. Algumas destas faltas de material são graves e recorrentes - na Unidade de Saúde Familiar Sol Nascente, em Albufeira, os funcionários contribuíram com 100 euros cada -, mas as várias Administrações Regionais de Saúde (que têm o poder de as resolver) responderam àSÁBADOque não têm conhecimento de nenhuma situação do género ou de profissionais de saúde que tenham comprado material do seu próprio bolso. Depois de lerem os relatos desta edição, os responsáveis já não poderão alegar ignorância.

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