Quando a redatora principal Ana Taborda telefonou a Manuel Holstein Campilho, o chairman da Sociedade Agrícola da Quinta da Lagoalva de Cima estava de férias em Cascais. Os dias eram passados na praia e, por isso, se a repórter da SÁBADO quisesse falar com ele, o tetraneto do primeiro duque de Palmela aceitava, mas o melhor, disse, era conversarem no areal daquela que ficou conhecida como Praia da Duquesa – ali mesmo, junto ao mar, fica o palácio de pedra que a terceira duquesa da família mandou construir. E foi assim que aconteceu a primeira conversa sobre os Palmela, a saga de uma família que chegou a ser a mais rica do País: nas espreguiçadeiras da praia onde Manuel Campilho costuma passar uns dias em setembro. Não é o único a gostar de mar e natureza: Pedro Holstein Beck, o sétimo duque de Palmela, recebeu a SÁBADO numa propriedade histórica da família, a Casa do Calhariz, em Sesimbra, onde estão as origens do Morgado que representa. Continua a gerir a quinta com uma capela onde já foram batizadas centenas de pessoas, mas o que gostava mesmo era de passar mais tempo a fazer mergulho.

A importância dos Palmela

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