"Pretendemos organizar uma visita do presidente da Ucrânia aos EUA ", disse o secretário da Segurança Nacional da Ucrânia.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, poderá encontrar-se na Casa Branca com o seu homólogo dos EUA, Donald Trump, para discutir os "últimos detalhes" do plano de paz para o conflito entre Kiev e Moscovo que dura há quase quatro anos, indicou uma fonte oficial do Governo ucraniano.
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"Pretendemos organizar uma visita do Presidente da Ucrânia aos EUA na primeira data adequada em novembro para completar os últimos passos e fechar um acordo com o Presidente Trump", escreveu nas redes sociais Rustem Umerov, secretário da Segurança Nacional da Ucrânia.
Na mesma publicação, Umerov indicou que “a delegação ucraniana alcançou um entendimento comum nos principais termos do acordo discutido [com membros da Administração Trump] em Genebra [no passado fim de semana]".
Segundo a ABC News, o plano proposto por Washington, que inicialmente tinha 28 pontos, foi reduzido a apenas 19, deixando de incluir
limitações ao tamanho do exército ucraniano e uma amnistia em relação a atos
cometidos durante o período de guerra.
O próprio Zelensky disse esta terça-feira estar "pronto para se encontrar com o Presidente Trump - existem pontos sensíveis para discutir, e acho que a presença de líderes europeus seria útil".
A CNN indica, citando uma fonte próxima do tema, que há ainda três pontos que travam um acordo por parte de Kiev. O primeiro prende-se com a Ucrânia abdicar de territórios que foram anexados mas não conquistados pela Rússia, o segundo com a limitação da dimensão do exército, que no plano original era de 600 mil efetivos e que terá sido aumentado por Washington mas que Kiev ainda pretende ver alterado. Por último, a renúncia da Ucrânia em aderir à NATO é vista como inaceitável por Zelensky, uma vez que a Ucrânia vê esta cedência como um "mau precedente" que daria, na prática, um poder de veto a Moscovo em relação à NATO.
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