Sábado – Pense por si

Trump fala em "algo especial" na véspera de encontro com Netanyahu

Lusa 28 de setembro de 2025 às 16:19
Capa da Sábado Edição 23 a 29 de setembro
Leia a revista
Em versão ePaper
Ler agora
Edição de 23 a 29 de setembro
As mais lidas

"Será um acordo que trará de volta os reféns. Será um acordo que acabará com a guerra", prometeu o Presidente americano.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou hoje que há "algo especial, algo inédito” nas negociações de paz para o Oriente Médio, na véspera de uma visita do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, à Casa Branca.

Trump aborda expetativas antes de reunião com Netanyahu
Trump aborda expetativas antes de reunião com Netanyahu

"Temos uma oportunidade real de alcançar algo grande no Oriente Médio. Todos estão prontos para algo especial, algo inédito. Nós vamos conseguir", escreveu numa mensagem na plataforma Truth Social.

Já na sexta-feira, em declarações a jornalistas Donald Trump dito acreditar ter "um acordo" sobre Gaza, depois de apresentar durante a semana um novo plano de paz a vários países árabes e muçulmanos, assim como a Benjamin Netanyahu.

"Será um acordo que trará de volta os reféns. Será um acordo que acabará com a guerra", prometeu o Presidente americano.

De acordo com uma fonte diplomática, o plano norte-americano em 21 pontos prevê, entre outras coisas, um cessar-fogo permanente em Gaza, a libertação dos reféns israelitas detidos no território palestiniano, uma retirada israelita, bem como um futuro governo de Gaza sem o Hamas.

Segundo media britânicos, o ex-primeiro-ministro Tony Blair poderia desempenhar um papel de destaque numa futura autoridade de transição do poder em Gaza.

O Governo de Israel lançou a ofensiva contra Gaza, que dura desde a 07 de outubro de 2023, após o ataque do movimento islamita palestiniano em território israelita, em que 1.200 pessoas morreram e 251 foram feitas reféns.

Das 251 pessoas raptadas no ataque, 47 continuam detidas em Gaza, incluindo 25 consideradas mortas pelo exército israelita.

Em retaliação, o Governo israelita lançou uma ofensiva que já provocou a morte de mais de 66 mil palestinianos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, mas cujos dados são reconhecidos pela ONU, tendo chegado a bloquear a entrada de alimentos e outros bens essenciais no enclave.

Bons costumes

Gaza não é Timor

À mesa dos media é, então, servido um menu em que consta, em primeiro lugar, a obtenção de um mandato das Nações Unidas reconhecendo a «autoridade suprema política e legal» desta entidade que Blair se propõe dirigir.

Reconhecer Abismo

"From the River to the Sea", desde o rio até ao mar é tudo deles, resumidamente, a convulsão de delírio consiste em varrer com Israel, a única democracia da região, única.