Partido liderado por Jeremy Corbyn só avançará com moção quando sentir que conseguirá derrubar Theresa May.
O Partido Trabalhista, o maior partido da oposição no parlamento britânico, vai esperar e apresentar uma moção de censura ao governo quando for marcado uma nova votação ao acordo para o Brexit.
"Nós vamos apresentar uma moção de censura quando julgarmos que terá sucesso", justificou o partido, através de um porta-voz, na sequência de uma carta em que de 50 deputados trabalhistas urgem o líder, Jeremy Corbyn, a desafiar o governo.
Na carta, os deputados dizem que o "tempo está a esgotar-se", mas a direcção entende que o melhor momento será quando a primeira-ministra, Theresa May, submeter a votação o acordo de saída da União Europeia.
"Quando ela trouxer o mesmo acordo à Câmara dos Comuns sem mudanças significativas, o resto da Câmara será confrontada com essa realidade", acrescenta o partido.
Nessa altura, ela vai "perder de forma decisiva e inquestionável a confiança do parlamento na questão mais importante que o país enfrenta, e o parlamento estará mais propenso a provocar as eleições gerais que nosso país precisa para acabar com este impasse".
O Partido Nacionalista Escocês (SNP), o Partido Liberal Democrata e os nacionalistas galeses do Plaid Cymru mostraram-se favoráveis a uma moção de censura do partido Trabalhista, mas juntos, os quatro partidos só têm 307 dos 650 deputados da Câmara dos Comuns, insuficiente para garantir a aprovação.
A chefe do governo anunciou, esta segunda-feira, na Câmara dos Comuns o adiamento da votação do acordo de saída do Reino Unido da União Europeia (UE) devido ao risco de derrota, Theresa May reiterou a convicção de que o texto pode ser aprovado "se puder garantir garantias adicionais" sobre a questão da Irlanda do Norte.
May disse que vai participar no Conselho Europeu de quinta e sexta-feira em Bruxelas e tentar negociar com os homólogos de outros estados membros e dirigentes europeus "garantias adicionais" sobre a questão da fronteira da Irlanda do Norte.
Porém, não soube precisar quando terá lugar o voto ao acordo, alegando que vai depender das conversas com a União Europeia e a República da Irlanda, que faz fronteira com a Irlanda do Norte e que terá de aprovar o mecanismo para evitar controlos sobre o movimento de bens e pessoas.
"Até essas discussões começarem, não é possível dizer quanto tempo vai ser necessário. Já foram feitas referências à data de 21 de janeiro. Eu quero trabalhar o mais rápido e urgentemente possível", sublinhou.
A primeira-ministra referia-se ao prazo em que, de acordo com a legislação, o governo teria de fazer uma declaração aos deputados caso ainda não tivesse sido aprovado um acordo para a saída, mas o parlamento indicou que esta data já não tem de ser cumprida porque o governo entende que existe um acordo.
Trabalhistas vão esperar para apresentar moção de censura ao governo
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O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Queria identificar estes textos por aquilo que, nos dias hoje, é uma mistura de radicalização à direita e muita, muita, muita ignorância que acha que tudo é "comunista"