A notícia da morte da menina foi avançada pela polícia de Merseyside. Suspeito foi detido.
Morreu uma terceira criança vítima do ataque a um centro de dança em Southport, no Reino Unido. Alice Aguiar, cuja família é originária da Madeira, mas que terá nacionalidade venezuelana ou britânica, não resistiu aos ferimentos graves e morreu já no hospital durante a madrugada.
A notícia da morte da menina foi avançada pela polícia de Merseyside. Esta segunda-feira tinham morrido duas crianças e sete ficaram feridas. Atualmente há ainda mais cinco menores e dois adultos internados em estado grave. "Acreditamos que os adultos feridos estavam a tentar proteger as crianças", indicou a chefe da polícia de Merseyside, Serena Kennedy. Segundo a mesma responsável, quando os serviços de emergência chegaram ao local encontraram "múltiplas pessoas, muitas das quais crianças, que tinham sido submetidas a um ataque feroz e sofrido ferimentos graves".
De acordo com o Correio da Manhã, o Governo português está em contacto direto com a polícia britânica. "Até ao momento não há registo de vítimas portuguesas", adiantou ao CM o secretário de estado das Comunidades, José Cesário.
As vítimas participavam num evento de dança e ioga para crianças entre os 6 e os 11 anos que tinha como tema a cantora Taylor Swift, em Southport, a norte de Liverpool.
Um jovem de 17 anos foi detido por ser o presumível autor do ataque e a polícia local indicou, em conferência de imprensa, que está indiciado pelos crimes de homicídio e tentativa de homicídio. Foi ainda apreendida uma faca. A polícia referiu ainda que o motivo para o ataque ainda é desconhecido mas acredita que não está relacionado com terrorismo. Neste momento não estão à procura de mais suspeitos ligados a este evento, acrescentaram as autoridades. A chamada a dar o alerta chegou às 11h50 locais (mesmo hora de Lisboa).
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e o rei Carlos expressaram esta segunda-feira as condolências às vítimas do ataque. O monarca afirmou que se tratava de um "ataque verdadeiramente terrível". "A minha mulher e eu ficámos profundamente chocados com o incidente horrível que ocorreu hoje em Southport", declarou em comunicado. "Enviamos as nossas mais sentidas condolências e orações às famílias e entes queridos daqueles que tão tragicamente perderam as suas vidas". Já o primeiro-ministro descreveu os acontecimentos como "verdadeiramente terríveis". "Sei que todo o país está profundamente chocado com o que viu e ouviu", disse em declarações aos jornalistas.
Para a ministra do Trabalho, o combate a quem se serve da generosidade da lei podia começar em casa.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.
