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"Somos contra quotas. Não contra a imigração", diz embaixadora polaca em Portugal

Margarida Davim
Margarida Davim 15 de março de 2022 às 20:00

A sociedade polaca está mobilizada para ajudar os refugiados ucranianos. Mas a resposta aos que fugiam dos conflitos na Síria, no Afeganistão e no Iraque foi bem diferente. Joanna Maria Pilecka diz à SÁBADO que "a proximidade é um fator", mas não é o único.

Joanna Maria Pilecka, embaixadora da Polónia em Lisboa, olha para os números dos refugiados a chegar ao seu país e são impressionantes. "Entraram 1,8 milhões, mas agora devem estar à volta de 1,5 milhões". Nem todos têm o território polaco como destino final. Mas muitos têm familiares à sua espera e muitos outros estão a ser recebidos em casas de polacos que se oferecem para ajudar. Joanna Pilecka destaca esse espírito solidário, "como já se viu na II Guerra Mundial", mas essa é uma grande mudança na atitude e no discurso da Polónia em relação ao que se passou nos últimos anos com as crises de refugiados provocadas pelas guerras no Iraque, na Síria e no Afeganistão.

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