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Rússia já começou a expulsar diplomatas europeus

O governo russo, que convocou embaixadores ao Kremlin, anunciou a expulsão de dois diplomatas holandeses, dois italianos, um finlandês e um sueco.

A Rússia começou esta sexta-feira a expulsar diplomatas europeus do país, em retaliação pela expulsão de vários diplomatas russos no âmbito do caso do ex-espião russo Sergei Skripal e da filha.

Inicialmente, a Rússia anunciou a expulsão de dois diplomatas holandeses, seguindo-se dois diplomatas italianos, um finlandês e um sueco, avança a agência Reuters.

"Dois dos meus colegas estão a sair de Moscovo, mas nós, a embaixada, ficamos aqui", disse a embaixadora holandesa, Renée Jones-Bos, à agência de notícias TAAS. Esta expulsão de diplomatas ocorre no mesmo dia em que o governo da Rússia está a chamar ao Kremlin os embaixadores dos países que anunciaram a expulsão de diplomatas russos.

Também o embaixador de Espanha, Ignacio Ybáñez, foi convocado à sede do Ministério dos Negócios Estrangeiro da Rússia para ser informado de que dois diplomatas espanhóis foram considerados 'persona non grata', de acordo com a agência Efe.

O ex-espião duplo de origem russa Serguei Skripal, de 66 anos, e a sua filha Yulia, de 33 anos, foram encontrados inconscientes no dia 4 de Março em Salisbury, no sul de Inglaterra, após terem sido envenenados com um componente químico que ataca o sistema nervoso. O Reino Unido atribuiu o envenenamento à Rússia, que tem desmentido todas as acusações e exigido provas concretas sobre esta alegação.

Desde então, vários países anunciaram a sua solidariedade com o Reino Unido e expulsaram diplomatas russo dos seus territórios, originando uma ação recíproca por parte de Moscovo.

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