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Regime sírio anuncia que reduto sul de Ghouta já não tem rebeldes

A conquista total de Ghouta será uma grande vitória para o regime, na guerra que está a destruir o país desde 2011.

O regime sírio anunciou, este sábado, que o reduto sul de Ghouta oriental foi completamente "esvaziado" de rebeldes, no seguimento de uma evacuação negociada, e ameaçou "continuar o combate" para retomar o último enclave insurgente na região.

Ghouta
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Segundo a agência de notícias oficial da Síria, Sana, os autocarros que transportaram os últimos rebeldes de Arbine e localidades vizinhas, bem como as suas famílias, partiram em direcção ao noroeste da Síria.

O exército sírio, no entanto, prometeu "continuar a luta para acabar com o terrorismo" no último reduto rebelde de Ghouta oriental, à volta da grande cidade de Douma, onde as discussões com a Rússia para uma saída negociada dos rebeldes não tiveram sucesso até agora O regime sírio qualifica de "terroristas" todos os rebeldes armados.

A conquista total de Ghouta será uma grande vitória para o regime, na guerra que está a destruir o país desde 2011.

A televisão estatal difundiu imagens de soldados na zona dos antigos territórios rebeldes a festejar e a cantar "pela nossa alma, pelo nosso sangue, estamos contigo Bashar" (Bashar al -Assad, o presidente sírio).

Graças a uma ofensiva devastadora lançada em 18 de Fevereiro, e apoiada pelos aliados russos, as forças de Bashar al-Assad reconquistaram 95% da antiga fortaleza rebelde em Ghouta oriental, sitiada durante cinco anos, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.

Após a ofensiva, que levou à morte de mais de 1.600 civis segundo o Observatório, dois dos três grupos rebeldes na zona foram forçados a aceitar as evacuações, negociadas por Moscovo.

Mais de 44.000 rebeldes e famílias, e outros civis, deixaram Ghouta desde 22 de Março, segundo os números das autoridades sírias, e foram colocados na província de Idleb, noroeste.

Ao todo mais de 150 mil pessoas fugiram dos combates na região para se juntarem a sectores governamentais ou a zonas controlados pelos rebeldes, segundo a Sana.

O exército sírio já deu aos últimos rebeldes em Douma um prazo que termina hoje para deixarem o local. Na internet, em páginas a favor do Governo, afirma-se que o exército está a juntar tropas à volta de Douma e que o prazo para os rebeldes saírem pode ir até domingo.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.