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Quem vive em Ghouta está “à espera de morrer”, diz Bilal

Leonor Riso
Leonor Riso 22 de fevereiro de 2018 às 17:54

Em cinco dias, morreram 403 pessoas. Não há comida, água, e os hospitais são bombardeados. A ONU recordou que os governantes serão "julgados pela História".

"Estamos à espera da nossa vez de morrer. Esta é a única coisa que posso dizer." Estas palavras são de Bilal Abu Salah, de 22 anos, residente na maior cidade do este da província de Ghouta, Douma. A sua mulher está grávida de cinco meses e ele receia que, com os intensos bombardeamentos, ele receia que ela entre em trabalho de parto mais cedo.

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