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Presidente da Turquia ameaça enviar refugiados para a União Europeia

O Presidente Recep Tayyip Erdogan ameaçou enviar os milhões de refugiados que estão na Turquia para Estados membros da União Europeia, em resposta à pressão para abrir a fronteira a milhares de sírios

O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, ameaçou enviar os milhões de refugiados que estão na Turquia para Estados membros da União Europeia, em resposta à pressão para abrir a fronteira a milhares de sírios.

Num discurso em Ancara, Erdogan afirmou que já em Novembro ameaçou os líderes europeus, numa cimeira, de que a Turquia podia dizer "adeus" aos refugiados.

A Turquia, que acolhe três milhões de refugiados, está a ser pressionada pela União Europeia e pelas Nações Unidas para receber dezenas de milhares de refugiados sírios, que fogem da região de Alepo.

Erdogan defendeu que a Turquia tem o direito de retirar os refugiados do país se o desejar.

"Quantos refugiados aceitaram outros países? Alguns 100, outros 300 ou quinhentos. Não está escrito 'idiota' nas nossas testas. Vamos ser pacientes mas faremos o que tivermos de fazer. Não pensem que os aviões e os autocarros estão aqui para nada", disse.

As declarações de Erdogan foram proferidas no mesmo dia em que o secretário-geral da NATO anunciou que o agrupamento naval da organização que se encontra no Mediterrâneo vai deslocar-se "imediatamente" para o Mar Egeu dando início às missões de vigilância e salvamento de refugiados, a pedido dos governos da Turquia, Grécia e Alemanha.

"Acabamos de concordar que a NATO vai dar apoio na crise dos imigrantes e dos refugiados", disse Stoltenberg durante a conferência de imprensa, no final da reunião dos ministros da Defesa dos países que compõem a organização e que decorreu em Bruxelas.

O secretário-geral da NATO acrescentou que os navios da Aliança Atlântica que se encontram no Mediterrâneo e que estão neste momento sob comando alemão vão operar em coordenação com embarcações militares gregas e turcas assim e com os meios da Frontex, a agência que controla as fronteiras da União Europeia.

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