Sábado – Pense por si

"Pensei nos meus colegas que morreram em zonas de conflito"

Alexandre R. Malhado
Alexandre R. Malhado 20 de dezembro de 2016 às 15:17

O fotógrafo Burhan Ozbilici testemunhou o assassinato do embaixador russo na Turquia, Andrei Karlov, e nem por isso parou de trabalhar. "Mesmo que seja baleado e fique ferido ou morto, sou um jornalista. Tenho de fazer o meu trabalho", conta

Esta segunda-feira, em Ancara, um polícia de intervenção assassinou a tiro o embaixador russo na Turquia, Andrei Karlov, durante a exposição "De Kaliningrado a Kamchatka pelos olhos de viajantes". Karlov foi baleado enquanto discursava. Entre a audiência, estava um fotógrafo que tentou "não se encolher" perante os olhos do atirador, e começou a tirar fotografias. Um dia depois o heróico trabalho é destaque na agência Associated Press e nas primeiras páginas por todo o Mundo, mas como foi continuar a fotografar perante um homicida armado?

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.