O suspeito dirigiu-se a um centro comercial e atirou indiscriminadamente contra várias pessoas.
Pelo menos 12 pessoas morreram e várias outras terão ficado feridas num tiroteio ocorrido este sábado num centro comercial em Nakhon Ratchasima (nordeste da Tailândia), informou a polícia local, acrescentando que o presumível atirador continuou dentro do recinto comercial. Os media locais, citados pelas agências internacionais, divulgaram que o suspeito, identificado como um soldado tailandês, permanecia ao início da tarde (hora de Lisboa) dentro do centro comercial, onde várias pessoas continuavam fechadas e presumivelmente feitas reféns.
"O atirador utilizou uma metralhadora para atirar sobre vítimas inocentes", afirmou, em declarações à agência France Presse (AFP), um porta-voz da polícia tailandesa. De acordo com um canal de notícias local (Thairath), o suspeito roubou um veículo da base militar onde estava destacado para se deslocar até ao centro da cidade de Nakhon Ratchasima. Antes de sair da base, o soldado abriu fogo contra um militar superior e outros elementos.
Posteriormente, o suspeito dirigiu-se a um centro comercial e atirou indiscriminadamente contra várias pessoas, segundo relatou a mesma estação. Também foi registada uma explosão nas imediações do centro comercial. As autoridades estabeleceram um perímetro de segurança de dois quilómetros em redor do centro comercial.
A polícia tailandesa evitou pronunciar-se sobre os possíveis motivos deste ataque, com as agências internacionais a indicarem que o presumível atirador tem publicado nas redes sociais várias mensagens de teor político e de vingança contra as forças militares.
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O descontentamento que se vive dentro da Polícia de Segurança Pública resulta de décadas de acumulação de fragilidades estruturais: salários de entrada pouco acima do mínimo nacional, suplementos que não refletem o risco real da função, instalações degradadas e falta de meios operacionais.