Sábado – Pense por si

Os palhaços que alegram os campos de refugiados

Vanda Marques
Vanda Marques 30 de setembro de 2017 às 07:00

Já estiveram em 13 países, da Ásia à América, e ajudaram mais de 100 mil crianças a voltar a sorrir. Porque o mais importante nos campos de refugiados não é apenas abrigo e água

Chegam encavalitados numa roda com dois pedais, vestidos com roupas coloridas e no meio de uma imensidão de tendas remendadas. Fazem-se anunciar com trompetes, danças, cantorias e muitas bolas de sabão. Primeiro as crianças estranham, aparecem com "caras de adultos", como nos explicam. Depois, quando percebem o que é, começam a correr. São mais de mil por dia para entreter e ajudar a esquecer o que passaram para chegar à Europa. Muitos perderam mães, pais ou irmãos.

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